domingo, 9 de setembro de 2007

Vendido na praia - Bijuterias hippie.

Vendido na praia - Bijuterias hippie.

Contribuição de Flavina Braga

É uma técnica milenar, surgiu antes de Cristo, provavelmente na Mesopotâmia
A Arte Millefiori foi muito utilizada no antigo Egito, em objetos de adorno. Mas, posteriormente, desapareceu por muitos séculos, sendo então redescoberta na Itália, somente no século 15. Com a desculpa de que os fornos seriam causadores de incêndios, os vidreiros italianos foram isolados na Ilha de Murano. Lá esses artistas do vidro eram proibidos de deixarem a ilha, sob risco de morte, para que o segredo dessa preciosa técnica não fosse revelado ao mundo. Mas sair de Murano, para muitos operários, também significava a independência e o reconhecimento de sua arte na Europa, tornando-se mestres.

Foi assim que essa arte se espalhou.
Durante o século 19, a arte Millefiori viveu uma grande momento na Europa. Mais tarde, durante a segunda guerra mundial, quase desapareceu, ressurgindo com grande força após a mesma, somente por esforço e mérito dos habilidosos artistas.
Hoje, colecionadores pagam verdadeiras fortunas por objetos em Millefiori, principalmente os famosos pesos de papel, muito bem cotados em leilões.
A técnica foi adaptada à cerâmica plástica, mas o princípio é o mesmo...trabalha-se juntando os bastões coloridos, depois o corte transversal, e no caso do Fimo, a queima em forno caseiro.
Hoje em todo o mundo encontramos peças em Millefiori confeccionadas com essa massa alemã, e não apenas na bijuteria....pois existe uma variedade enorme na aplicação desta técnica. Mas é justamente na bijuteria, muitas vezes tão desprovidas de arte, onde encontramos uma linda maneira de aplicarmos esta surpreendente técnica e valorizarmos em muito o nosso trabalho.



4 comentários:

Flavina . Maria disse...

MUITO LEGAL...

É uma técnica milenar, surgiu antes de Cristo, provavelmente na Mesopotâmia
A Arte Millefiori foi muito utilizada no antigo Egito, em objetos de adorno. Mas, posteriormente, desapareceu por muitos séculos, sendo então redescoberta na Itália, somente no século 15. Com a desculpa de que os fornos seriam causadores de incêndios, os vidreiros italianos foram isolados na Ilha de Murano. Lá esses artistas do vidro eram proibidos de deixarem a ilha, sob risco de morte, para que o segredo dessa preciosa técnica não fosse revelado ao mundo. Mas sair de Murano, para muitos operários, também significava a independência e o reconhecimento de sua arte na Europa, tornando-se mestres.

Foi assim que essa arte se espalhou.
Durante o século 19, a arte Millefiori viveu uma grande momento na Europa. Mais tarde, durante a segunda guerra mundial, quase desapareceu, ressurgindo com grande força após a mesma, somente por esforço e mérito dos habilidosos artistas.
Hoje, colecionadores pagam verdadeiras fortunas por objetos em Millefiori, principalmente os famosos pesos de papel, muito bem cotados em leilões.
A técnica foi adaptada à cerâmica plástica, mas o princípio é o mesmo...trabalha-se juntando os bastões coloridos, depois o corte transversal, e no caso do Fimo, a queima em forno caseiro.
Hoje em todo o mundo encontramos peças em Millefiori confeccionadas com essa massa alemã, e não apenas na bijuteria....pois existe uma variedade enorme na aplicação desta técnica. Mas é justamente na bijuteria, muitas vezes tão desprovidas de arte, onde encontramos uma linda maneira de aplicarmos esta surpreendente técnica e valorizarmos em muito o nosso trabalho.

Ana Carla disse...

Oi Paulo
Adorei essa foto!!!!
Bjs

Marluzis disse...

Paulo, estou adorando seu trabalho. Você tem explorado, cores, imagens, detalhes que só mesmo quando a gente decide ver com um outro olhar, consegue.
Gosto muito de fotografia e vejo que você está criando um estilo todo seu.
Virei sempre.
Deixo meu abraço.

Chris Herrmann disse...

Belíssimo trabalho fotográfico, Paulo, parabéns!! Quando eu era adolescente, andei fazendo bijouterias hippies. O material mais usado por mim, na época, foram conchinhas.
Parabéns também pelo blog, está lindo!!
Abração.
Chris