A curva dos teus olhos dá a volta ao meu peito É uma dança de roda e de doçura. Berço noturno e auréola do tempo
Folhas do dia e musgos do orvalho, Hastes de brisas, sorrisos de perfume, Asas de luz cobrindo o mundo inteiro, Barcos de céu e barcos do mar, Caçadores dos sons e nascentes das cores.
Perfume esparso de um manancial de auroras Abandonado sobre a palha dos astros, Como o dia depende da inocência O mundo inteiro depende dos teus olhos E todo o meu sangue corre no teu olhar.
Paul Éluard (1895- 1952) in "Algumas das Palavras" (Tradução de António Ramos Rosa)
Para uma belíssima imagem, um igualmente belo poema.Onde olhos alcançam, mas que olhares interiores penetram. Profundamente, como seu olhar alcançou nessa foto. Cada dia mais sensível. Beijos meus.
4 comentários:
Paulo,
a natureza vista através de filtros e lentes "desumanas"...
Outra natureza! Recriada!
Obrigado Xará!
A curva dos teus olhos
dá a volta ao meu peito
É uma dança de roda e de doçura.
Berço noturno e auréola do tempo
Folhas do dia e musgos do orvalho,
Hastes de brisas, sorrisos de perfume,
Asas de luz cobrindo o mundo inteiro,
Barcos de céu e barcos do mar,
Caçadores dos sons e nascentes das cores.
Perfume esparso de um manancial de auroras
Abandonado sobre a palha dos astros,
Como o dia depende da inocência
O mundo inteiro depende dos teus olhos
E todo o meu sangue corre no teu olhar.
Paul Éluard (1895- 1952) in "Algumas das Palavras"
(Tradução de António Ramos Rosa)
Para uma belíssima imagem, um igualmente belo poema.Onde olhos alcançam, mas que olhares interiores penetram. Profundamente, como seu olhar alcançou nessa foto.
Cada dia mais sensível.
Beijos meus.
Precioso.
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