A gravata é uma tira de tecido, estreita e longa, que se usa em torno do pescoço e que é presa por um laço ou nó na parte da frente. Peça predominantemente do vestuário masculino, mas que foi introduzida ao vestuário feminino como símbolo de igualdade e independência do sexo
4 comentários:
Embora ela já tenha sido associada a uma imagem burguesa e burocrática, a gravata ainda vence as barreiras revolucionárias e continua a circundar, diariamente, milhões de pescoços.
Introduzida no vestuário masculino no início do século XIX, a peça se consagrou hoje como um meio do homem exercitar a sua criatividade, delimitar um estilo e definir um comportamento.
Se de fato o guarda-roupa masculino não deixa muita margem a devaneios da moda -ao menos em se tratando de um perfil mais clássico -
a gravata passa a servir como grande diferencial entre uns e outros.
“ Segundo o que se pesquisou,
embora na Antiguidade tenha sido registrado
o uso de lenços e faixas, a gravata,
como a conhecemos hoje, surgiu após a Revolução Francesa.
Há indícios de que a estréia da peça date de 1660,
quando guerreiros da Croácia
apresentaram-se diante do rei Luis XIV,
com uma tira amarrada no pescoço.
Vaidoso, o monarca teria adotado a peça passou a ser usada também pelos súditos.
Anos mais tarde, foi levada para a Inglaterra
e para as colônias americanas pelo imperador Charles II,
em seu retorno do exílio francês.
De lá para cá, a peça não só evoluiu
como se tornou objeto de culto de muitos homens elegantes.
Escritores famosos se curvaram em tratados sobre ela,
a exemplo de Honoré de Balzac que, no início do século XIX,
sob o pseudônimo de um certo Barão Émile de L Empesé,
editou e prefaciou um compêndio "gravatológico".
Mas como nada pode passar incólume pelo olhar feminino,
até mesmo a única peça exclusivamente masculina foi democratizada.
Já no final do século passado,
a feminista americana Amélia Jenks já exibia uma gravata preta de bolinhas,
com rendas desenhadas, casando com um elegante tailleur preto.
Vale a pena lembrar que gravata não é por si um sinônimo de elegância.
E não estamos falando aqui de estampas de Mickey
ou de times de futebol.
Saber usá-la com o colarinho mais adequado,
atar o nó corretamente, escolher o modelo
que mais combina com a ocasião é tarefa para poucos tarimbados.
Dentre os nós existentes,
três são os mais clássicos.
O chamado "Four-in-Hand"
é considerado a verdadeira entrada para a vida adulta,
já que, mais simples,
é o primeiro que normalmente se aprende.
O clássico nó "Windsor",
ao contrário do que se pensa,
não foi inventado pelo duque de Windsor,
mas apenas promovido por ele na década de 30 com grande sucesso.
Por ser mais volumoso é indicado para colarinhos com pontas afastadas,
como o italiano,
ou para gravatas de tecidos leves.
Preferido de Freud, o "Semi-Windsor" ou Half
é uma alternativa entre o opulento Windsor
e o nó mais simples.
Discreto, é adequado para gravatas de seda
ou de outro tecido leve.
****
Kate Weiss
Por ser um elemento de vestuário intrísicamente masculino, se tornou num adorno feminimo...
;)
Foto dotada de grande profissionalismo!
Gostei bastante dos tons da foto, bem como do significado que lhe é implicito.
Parabéns
Marco
Falei da gravata e hoje vou falar da foto, da beleza, da luz, da perfeição dos detalhes - e,claro, do fotógrafo, porque essa foto nunca poderia acontecer sem a sua sensibilidade e seu olhar técnico , dotado de uma precisão que faz com que se tornem verdadeiras as palavras de José de Souza Martins em seu livro " Sociologia da Fotografia e da Imagem": ...a imagem produzida pelo homem, segundo diferentes concepções e estilos, diz ao homem,em cada época, quem o homem é.
O detalhe da foto em que o homem contemporâneo de apresenta, não ofuscou o contexto histórico que a fotografia objetiva.
Parabéns!
Beijos meus.
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