SonetoMaciel Monteiro( 1804-1868)Formosa, qual pincel em tela finaDebuxar jamais pôde ou nunca ousara;Formosa, qual jamais desabrocharaNa primavera a rosa purpurina;Formosa, qual se a própria mão divinaLhe alinhara o contorno e a forma rara;Formosa, qual jamais no céu brilharaAstro gentil, estrela peregrina;Formosa, qual se a natureza e a arte,Dando as mãos em seus dons, em seus lavores,Jamais soube imitar no todo ou parte.
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Soneto
Maciel Monteiro( 1804-1868)
Formosa, qual pincel em tela fina
Debuxar jamais pôde ou nunca ousara;
Formosa, qual jamais desabrochara
Na primavera a rosa purpurina;
Formosa, qual se a própria mão divina
Lhe alinhara o contorno e a forma rara;
Formosa, qual jamais no céu brilhara
Astro gentil, estrela peregrina;
Formosa, qual se a natureza e a arte,
Dando as mãos em seus dons, em seus lavores,
Jamais soube imitar no todo ou parte.
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